sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chapas de madeira: um raio X dos materiais mais usados na confecção de móveis


A madeira maciça vem perdendo lugar para os painéis de madeira industrializada de manejo sustentável. Mas você conhece esses materiais? Ensinamos também você a escolher seu piso de madeira de demolição.

Texto Daniella Grinbergas Fotos Luis Gomes Reportagem Visual Tatiana Guardian


Quem nunca se deparou com esta situação: você chega a uma loja de móveis planejados, pergunta qual é o tipo de madeira usado pela empresa e a resposta quase sempre é formada de letrinhas que não dizem muita coisa? MDF, MDP, OSB, HDF e os mais familiares aglomerado e compensado. "Os clientes não conhecem as matérias-primas dos móveis e, muitas vezes, são levados a acreditar que um produto é melhor ou pior somente pela avaliação do preço", confirma Raphael Rizzatto, proprietário da Marcenaria Rizzatto’s, de Curitiba. Para começo de conversa, a principal vantagem das placas frente à madeira maciça é o custo reduzido, além da preservação do meio ambiente. "Esse setor possui 500 mil hectares de florestas de manejo sustentável no país", enfatiza Rosane Dill Donati, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa). As empresas associadas a essa entidade recebem certificações pela qualidade da produção e pelo uso de madeira de reflorestamento. A maioria também possui Selo Verde e Certificação Florestal concedidos por instituições ligadas ao Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, o FSC Brasil.

*Preços pesquisados entre 3 e 14 de março de 2011, sujeitos à alteraçã


MDF (Medium Density Fiberboard - painel de fibras de média densidade)
Composição: fibras de madeira aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. As fibras são pedaços maiores do que as partículas que compõem o MDP e o aglomerado.
Aparência: ao olhar para as laterais do material sem revestimento, percebe-se que ele é uniforme e liso, constituído de fibras que deixam a superfície com o mesmo aspecto das bordas.
Tipos de revestimento: comporta pintura simples e laqueada, laminados e impressões.
Dimensões: a medida mais encontrada é de chapas de 2,75 x 1,83 m. As espessuras vão de 3 a 30 mm.
Uso: "É bastante empregado em peças frontais e fundos de móveis, além de laterais e fundos de gavetas", aponta Rosane Dill Donati, da Abipa.
Vantagens e desvantagens: "No Brasil, a produção do MDF começou em 1997, para competir com o aglomerado, muito usado na época", conta o arquiteto Antonio Franco, de São Paulo. Dentre as qualidades, destacam-se a facilidade para executar trabalhos em baixo-relevo, entalhes e usinagens (processo que resulta em cortes bem acabados e dá diferentes formas ao móvel); a espessura a partir de 3 mm, contra os 9 mm mínimos do MDP, por exemplo; a boa resistência na aplicação das ferragens; e a alta resistência a empenamentos.
Preço médio: R$ 130 a placa de 2,75 x 1,83 m e 15 mm de espessura, coberta de laminado de baixa pressão, e R$ 95 a mesma chapa com 6 mm de espessura. Sem revestimento, o painel de 15 mm na mesma medida sai por R$ 80, e o de 6 mm, R$ 45.


HDF (High Density Fiberboard - painel de fibras de alta densidade)
Composição: são fibras de madeira que passam por processo semelhante ao do MDF - a diferença é a maior pressão aplicada durante a fabricação.
Aparência: as chapas são homogêneas e possuem superfície lisa, uniforme, de alta densidade e pequena espessura.
Tipos de revestimento: pode receber pinturas e vernizes, além de aceitar bem os laminados.
Dimensões: os painéis costumam medir 2,75 x 1,85 m, com as menores espessuras - de 2,5 a 6 mm.
Uso: funciona bem como lateral e fundo de móveis, gavetas e divisórias. O HDF também é utilizado em artesanato e na produção de brinquedos.
Vantagens e desvantagens: como o MDF, serve para trabalhos de usinagem e entalhes. "Por ser um material de alta densidade, suporta mais peso e pode vencer vãos maiores sem a necessidade de reforço", explica o arquiteto e designer paulista Paulo Alves, sócio da Marcenaria São Paulo. Logo, o HDF é mais caro. Ainda assim, quando não é necessária uma base tão segura, o MDF é uma alternativa melhor.
Preço médio: R$ 110 o painel de 2,75 x 1,85 m e 6 mm de espessura, revestido de laminado de baixa pressão. A placa na mesma medida, mas com 3 mm de espessura e sem acabamento, sai por R$ 30.


MDP (Medium Density Particleboard - painel de partículas de média densidade)
Composição: as placas são feitas de partículas de madeira. As partículas maiores ficam no meio do painel, e as mais finas são colocadas nas superfícies externas, formando três camadas. São aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. As partículas são menores do que as fibras de madeira que compõem o MDF e as lâminas do compensado. "Considerado uma evolução do aglomerado, o material é resultado de grandes investimentos no desenvolvimento desse produto", explica Graça Berneck Gnoatto, diretora comercial da Berneck, empresa que produz e comercializa painéis de madeira, de Araucária, PR.
Aparência: é possível ver as camadas na lateral da chapa. "As partículas finas se acomodam nas faces, e as mais grossas, no miolo", indica Graça.
Tipos de revestimento: aceita pintura simples e laqueada, laminados e impressões.
Dimensões: a medida mais encontrada é 2,75 x 1,84 m. As espessuras vão de 9 a 28 mm.
Uso: portas, prateleiras, divisórias, tampos retos e laterais de móveis e gavetas.
Vantagens e desvantagens: por levar micropartículas na composição, não pode receber usinagens e entalhes profundos. Dentre as vantagens, ressaltam-se a boa fixação das ferragens específicas, pois o MDP possui partículas grossas no miolo que as sustentam; a menor absorção de umidade se comparado ao MDF (sua densidade é superior a 900 kg/m³, contra 730 kg/m³ do MDF); a boa aderência da tinta na hora de pintar; e o preço mais em conta. Mas é preciso ficar atento: muitos vendedores afirmam que o MDP é exatamente o mesmo material que o aglomerado, o que não é verdade.
Preço médio: R$ 100 a placa de 2,75 x 1,84 m e 15 mm de espessura, revestida de laminado de baixa pressão. A chapa crua tem preço médio de R$ 70.

Aglomerado
Composição: os painéis de partículas de madeira são menos usados atualmente, pois perderam lugar para o MDP. "O aglomerado brasileiro produzido na década de 60 era diferente do fabricado no restante do mundo - tinha mais qualidade, pois era feito de cavacos de madeira, e não de resíduos industriais", conta Rosane, da Abipa. "O problema é que as empresas fabricantes de módulos e armários utilizavam as mesmas ferragens da madeira maciça, mas, como o aglomerado tem espaços ocos internamente, não as fixava. Por isso, a má fama do produto", explica Paulo Alves. Com a evolução dos processos tecnológicos, ele perdeu espaço para o MDP. É preciso também levar em conta que, na fabricação de aglomerados, ainda são usadas madeiras tropicais provenientes de florestas nativas - outro ponto a favor do MDP.
Aparência: não é possível distingui-lo visualmente de uma chapa de MDP.
Tipos de revestimento: "Aceita bem pinturas e vernizes, mas não os laminados, pois sua superfície não é tão lisa e uniforme quanto a do MDF ou MDP", esclarece Paulo.
Dimensões: a medida mais comum é 2,75 x 1,83 m. As espessuras variam de 8 a 40 mm.
Uso: pode compor portas, laterais de móveis, gavetas e prateleiras, porém somente com as ferragens específicas para o material.
Vantagens e desvantagens: "Se comparado ao MDF e ao MDP, ele tem menores chances de empenar, pois recebe menos pressão na fabricação", afirma o designer. Porém, não suporta tanto peso quanto o MDP, segundo Atílio Formágio Neto, coordenador de produtos da Masisa Brasil, empresa de Curitiba que fabrica e comercializa painéis de madeira.
Preço médio: R$ 30 a placa de 1,20 x 1,20 m e 15 mm de espessura, com revestimento melamínico branco. O mesmo painel sem acabamento custa R$ 20.


Compensado Composição: os painéis são formados de lâminas de madeira sobrepostas e cruzadas, unidas por adesivos e resinas por meio de pressão e calor. Há dois tipos de compensado: o multilaminado, composto apenas de lâminas sobrepostas e cruzadas, e o sarrafeado, que possui essa estrutura nas superfícies, mas tem, no interior, um tapete formado de madeira
serrada. O segundo é mais caro devido ao processo de fabricação e à menor procura. "Pouca gente sabe que o sarrafeado empena menos do que o multilaminado, que é mais difundido", comenta Paulo Alves.
Aparência: o compensado multilaminado (foto) é uniforme, com laterais que acompanham a superfície. Já as laterais do sarrafeado mostram um miolo que se diferencia das lâminas.
Tipos de revestimento: recebe pinturas e vernizes, mas, se o revestimento for laminado, corre o risco de apresentar bolhas com o passar do tempo.
Dimensões: a medida mais comum é de chapas de 2,20 x 1,60 m. Os multilaminados de 3 a 6 mm de espessura possuem três lâminas, e os de 8 a 18 mm (foto), cinco.
Uso: móveis e painéis divisórios.
Vantagens e desvantagens: as chapas de compensado são as madeiras industrializadas mais antigas - chegaram ao Brasil na década de 40. "Como o nome diz, uma lâmina compensa as tensões no sentido contrário da outra. Assim, ao receber peso, as fibras o distribuem melhor, o que torna o conjunto bem estável", esclarece Antonio Franco. Apesar de ser muito resistente e durável - diversos especialistas acreditam que seja a melhor das opções -, depois do advento do MDP e do MDF, o compensado perdeu espaço por ser mais caro e menos sustentável. "Segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), 40% do compensado brasileiro ainda é produzido com matéria-prima proveniente de floresta nativa", enfatiza o arquiteto.
Preço médio: R$ 160 a placa do multilaminado de 2,20 x 1,60 m e 15 mm de espessura, com laminado de cerejeira, e R$ 190 a chapa do sarrafeado de 2,75 x 1,60 m e espessura de 18 mm, com o mesmo revestimento. Sem acabamento, a primeira vale R$ 85, e a segunda, R$ 105.


OSB (Oriented Strand Board - painel de lascas de madeira orientadas)
Composição: lascas de madeira são prensadas em três camadas perpendiculares e unidas com resina aplicada sob alta pressão e temperatura.
Aparência: as grandes lascas ficam evidentes.
Tipos de revestimento: normalmente, não recebem acabamento. "Por ser rugoso, o OSB aceita somente aplicação de vernizes e tinta. Produtos laminados não aderem bem", afirma Paulo Alves.
Dimensões: as placas costumam medir 2,20 x 1,10 m e 2,44 x 1,22 m. As espessuras vão de 6 a 30 mm.
Uso: vistas como tapumes em obras, as chapas também são empregadas em painéis, móveis e projetos alternativos de decoração. Por ser fabricado com cola resistente à umidade, o OSB pode ser ainda opção para móveis de ambientes externos.
Vantagens e desvantagens: "A mais barata das chapas é a mais impermeável", garante o designer. Quanto à força e à capacidade de suportar cargas, tem características semelhantes às dos painéis de MDF e de MDP.
Preço médio: R$ 50 a placa crua de 2,44 x 1,22 m e 15 mm de espessura.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Acerte na decoração! Veja como usar listras corretamente

Peculiares, elas ajudam criar efeitos visuais interessantes e por isso devem ser usadas com cuidado

As listras são um tipo de estampa muito usada na decoração e podem ser aplicadas em diversos locais: pintadas nas paredes, nos revestimentos de parede, pisos, móveis, tecidos e acessórios. Peculiares, elas ajudam criar efeitos visuais interessantes e por isso devem ser usadas com cuidado. Uma aplicação errada pode sobrecarregar o visual e trazer desconforto para quem está no ambiente. Confira abaixo como usar as listras na decoração da sua casa sem cair nos erros mais comuns.

Listras verticais - Na parede fazem o pé-direito parecer mais alto, mas, em compensação, fazem o ambiente parecer mais estreito (do mesmo jeito que faz a gente – quando veste uma roupa com listras verticais – parecer mais altas e por isso, mais magras). Em exagero, o ambiente fica "saturado" e com tendência a estressar quem frequenta o ambiente.

Montagem/One Togo e Casa Abril


Listras horizontais - O ambiente parece mais baixo, mas também mais largo. Em exagero, o ambiente parece "sufocante".

Listras diagonais - Dão "movimento" ao ambiente e conferem um aspecto mais dinâmico. Use com moderação.

Reprodução/Home Sweet Home


É importante destacar o fato de que prateleiras horizontais, por exemplo, tem o mesmo efeito de listras horizontais. Assim como móveis, janelas, divisórias com linhas verticais ou horizontais têm o mesmo efeito das listras.

A cor escolhida também faz diferença! Listras em cores neutras, tom sobre tom, remetem ao clássico, discreto e neutro. Já listras com cores vivas dão um toque de jovialidade em qualquer espaço.

As listras, de maneira geral, podem ser todas da mesma largura e espaçamento ou não. Neste caso, também conferem sensação de movimento e jovialidade.

E as misturas?

Listras com bolinhas causam efeito lúdico e jovial;

Reprodução/Lorena Cavalcanti


Listas com florais são bastante atuais. Remetem a um clima descolado ou romântico, dependendo das cores usadas;

Listras com geométricos podem criar efeitos óticos interessantes, mas também podem cansar os olhos.

Montagem/Signed by Tina e Brabourne Farm


Para facilitar as combinações repita uma mesma cor, que pode ser mais clara ou mais escura (tom sobre tom) em todas as estampas. Repita estampas com coresdiferentes, que combinem entre si, enfim, algo deve existir em comum ou similar em todas as estampas. Isso não é regra, é só uma forma mais fácil de combinar.

(Fonte:Simples Decoração)

Uma Cama de Gato bem diferente!

Vi isso num site, se não me engano no Apartment Therapy, e achei bem interessante e divertido: uma cama para pets, com jeitão daquelas camas antigas, usando uma mesinha lateral antiga, tipo mesinha de telefone...Quanto mais antiga e diferentona for a mesinha, melhor o resultado!
A mesa foi preparada para a pintura, toda a tinta antiga foi removida com removedor de tinta e lixa. Repare que essa mesa é BEM estilosa, vale a pena dar uma fuçada em brechós para encontar algo do tipo, com cara bem antiga...
A mesa foi virada literalmente de pernas para o ar, e em um dos lados, se criou uma "cabeceira', usando-se uma ripa de madeira entre duas pernas, acabada com uma ripa mais trabalhada. Essa ripa tem cara de rodapé antigo, ou pedaço de algum outro móvel antigo.


Além da "cabeceira", as antigas pernas da mesa (que viraram "colunas" para a nova cama) , receberam nas pontas peças torneadas em madeira, que foram coladas com cola própria para madeira .Mas você pode substituí-las por pés antigos de algum outro móvel, bolinhas de madeira (ou outro material, já que , depois de pintado, vai ficar tudo igual, uniforme.) ou alguma peça interessante.Sua imaginação é quem manda!


O efeito é beeem interessante, fica estiloso e decorativo, bem humorado mesmo.


Sob a antiga mesa, foram feitos pézinhos de madeira, para afastá-la do chão ( e com isso evitar umidade, apodrecimento da madeira, etc)
Como mostra a foto, esses pés foram montados com madeira e parafusos, mas acredito que dá para se fazê-los com outros materiais e colar, ao invés de aparafusar. Novamente, sua imaginação é quem manda!
Aqui, a mesa finalizada , pronta para a pintura.


Para a pintura, se utilizou esmalte sintético. Eu recomendo o brilhante, pois é mais fácil de se manter limpo. O esmalte fosco é bem bacana, mas é mais dificil de ficar sempre limpinho, com o tempo vai encardindo, ficando feio....
No caso dessa mesinha (que virou uma caminha), haviam detalhes na madeira, que foram pintados em uma cor contrastante, neste caso, criando um efeito "mangueira" (Escola de samba do Rio de Janeiro, cujas cores são verde e rosa rsrsrsrs).Depois de tudo pronto, um colchão forrado com um tecido bacana , combinando com a cama, vai muito bem. E seu pet vai dormir com MUITO estilo!

Por por Flavio Zaninelli

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O nosso parabéns especial aos recém chegados no hall dos campeões!

Cecília Avena, Emerson Carvalho,Márcia Bandeira e Indayá Duarte, Carla Pires, André Rabelo, Maristela Bernal, Cristiane Pepe e Dôra Landeiro.

Richard Meier desenha edifícios predominantemente brancos para hotel no México

Liberty Plaza deverá ser um dos primeiros edifícios com certificação LEED no país

O arquiteto norte-americano Richard Meier divulgou seu novo projeto para a Cidade do México, que levará o nome de Liberty Plaza. O complexo prevê a construção de três edifícios de 15 pavimentos cada, que abrigarão escritórios, residências e quartos de hotel. Um dos edifícios será exclusivo da rede de hotéis W Hotels, que estreará seu primeiro empreendimento no país.

Os três edifícios têm plantas e fachadas diferenciadas, com muitos vidros e brises-soleil na cor branca, grande característica do arquiteto. Os edifícios contarão com terraços, que proporcionarão vista da capital mexicana. Dois dos edifícios são conectados em dois pavimentos, permitindo trânsito livre entre eles. Na fachada, o edifício do hotel contará com uma área com plantas, que dialoga com a área verde do entorno dos edifícios. Além disso, o prédio do W Hotel terá um grande lobby com vários pavimentos, que contará com bar e um salão de recepção, dois restaurantes, uma sala de conferências e uma área para festas. A ligação entre todos essas áreas é feita por uma grande escada, que, segundo Meier, é o ponto principal do lobby. Há também um SPA, uma academia e uma piscina semi-coberta no telhado do edifício.

O Liberty Plaza será um dos primeiros empreendimentos a receber a certificação LEED no México, pois incorpora sistemas eficientes de energia e consumo de água, além de contar com ventilação e iluminação natural. A construção do complexo deverá ser iniciada no segundo semestre de 2011, para ser terminada no ano de 2013.

Divulgação: Richard Meier
Edifícios deverão ficar prontos em 2013

Divulgação: Richard Meier
Edifícios têm plantas diferentes

Divulgação: Richard Meier
Edifício conta com fachadas de vidro e com brise-soleils


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Charme e aconchego: inverno pede tapetes pela casa

Versátil, o tapete aquece, dá sensação de aconchego e ainda demarca e confere mais cor aos ambientes

Em muitas casas, do norte ao sul do País, é possível ver um tapete ou carpete cuidadosamente inserido na decoração. Com a chegada do clima frio então, eles se tornam elementos de destaque. Versátil, bonito e charmoso, o tapete aquece a casa, dá sensação de aconchego e ainda demarca e confere mais cor aos ambientes.


Há alguns anos eles voltaram com tudo, principalmente os sintéticos e de fibras naturais, segundo informa Gustavo Mera, gerente de marketing da Santa Mônica Tapetes e Carpetes, em São Paulo. Fabricados em novos materiais, cores e tamanhos, cada vez deixam mais para trás a imagem de peças exclusivamente clássicas e, aos poucos, tornam-se mais acessíveis aos bolsos.

Reprodução

"Atualmente, existem mais de 150 tipos, divididos principalmente entre contemporâneos – podendo ser de fibras naturais ou sintéticas –, persas e orientais. Em cada classificação ainda há uma vasta lista de modelos", esclarece o executivo.

É importante ainda saber a diferença entre eles: o carpete é fixado no rodapé e abrange toda a extensão da casa enquanto o tapete apresenta-se em diversos tamanhos e pode ser inserido embaixo de uma mesa, por exemplo, para incrementar decoração.

Reprodução

Os famosos tapetes persas são confeccionados, em sua maioria, com lã. Podem também utilizar seda, além de pelos de cabra e de camelo e fios de algodão. São extremamente duráveis, com preços que podem variar entre R$ 100 a R$ 2 mil o metro quadrado. Não desbotam, mas pedem cuidados especiais, como limpeza com escovas macias. Tapete sintético decorando o ambiente
De acordo com a arquiteta e urbanista Deise Soares, de Novo Hamburgo (RS), os tapetes sintéticos são os mais procurados, por terem preço variado – mais em conta também – e uma gama maior de cores, relevos e formatos. Com tantas opções, é importante ficar atento a algumas dicas para fazer a melhor compra.

Reprodução

A urbanista explica que se o objetivo é deixar o ambiente maior, deve-se optar por tapetes na mesma tonalidade dos móveis. Agora, se o destaque recair sobre a decoração, o ideal é usar peças claras.
Cuidado com as alergias
Outro fator a ser levado em conta na hora de planejar a compra desses itens de decoração é a saúde. "A poeira domiciliar é o principal fator desencadeante de rinite alérgica e até mesmo de asma", alerta a médica Fátima Regina Abreu Alves, presidente da Sociedade Paulista de Otorrinolaringologia.
Não que seja "proibido" ter tapetes e carpetes em casa, caso você ou alguém tenha problemas respiratórios. A médica relembra que, nesses casos, é preciso uma higiene ambiental diária, de preferência com um bom aspirador de pó. "Deve-se também enviar o tapete para lavanderias específicas e submeter o carpete a uma lavagem especial, pelo menos a cada seis meses." Com os cuidados e as dicas em dia, você pode ter um ambiente aconchegante e livre das alergias.


(Fonte: Portal Vital/Unilever)