quinta-feira, 14 de junho de 2012

FACHADA DE CASA DESLIZA SOBRE TRILHOS


Sliding House ou, em português, Casa Deslizante.
O nome desta residência localizada em Suffolk, Inglaterra,
não poderia ser mais apropriado. Afinal, a fachada literalmente
desliza sobre trilhos, cobrindo algumas partes da casa enquanto
revela outras.
Além de proporcionar diferentes visuais, o mecanismo possibilita
diversas formas de se lidar com as mudanças da luz, da
temperatura e – por que não? – da vontade da família que mora nela.
Desenhada pelo estúdio londrino dRMM, a casa remete, em um
primeiro olhar, a uma típica casa de campo contemporânea.
Ela conta com telhado em duas águas, tijolo aparente e
acabamentos de madeira que reúnem conforto e funcionalidade.
As semelhanças, porém, param por aí.
O resto é alta tecnologia, uma vez que a estrutura que permite
o deslizamento depende de uma série de soluções,
no mínimo, engenhosas.
Assim, paredes externas e cobertura formam uma espécie
de casca dupla. A primeira, fixa, é quase toda de vidro,
enquanto a segunda, deslizante, corre sobre trilhos.
Criam-se, desse modo, distintas relações entre o interior
da casa e o universo exterior. Com mais de 20 toneladas,
a estrutura independente é feita de de aço, madeira e conta
com motores elétricos que, embutidos, são o segredo da casa deslizante.

Lixeira com apliques de tecido - Revitalizando a velha lixeira de alumínio


Foto Adriano Campos | Produção Vera Lúcia Ayres | Adaptação Ana Paula de Araujo

A lixeira de alumínio pode ser totalmente renovada com simples aplicação de retalhos de tecido. Aposte nesta ideia e personalize seu escritório!


Materiais:
• Lixeira de alumínio

• Tecidos de algodão estampados
• Pincéis 815-16, 141-24, 440-2 e 447-10, da Pinctore Tigre
• Esmalte vitral nas cores branca, azul celeste, azul-cobalto, verde-pistache e preta
• Base acrílica para artesanato
• Multcolage têxtil
• Termolina leitosa
• Verniz vitral fosco
• Solvente
• Marcador permanente, da Acrilex
• Régua
• Tesoura
• Lápis
• Pano macio

Custo: R$ 70
Venda: R$ 210
 


 
1. Limpe a lixeira e, com a caneta permanente, risque, à mão livre, alguns quadrados e retângulos com uma margem de aproximadamente 2 cm entre cada desenho.

2. Com o pincel nº 141-24 e a base acrílica para artesanato, dê uma demão em todos os quadrados da lixeira, deixando o quadrado central sem pintar. Aguarde a secagem de 20 minutos.

3.  Misture os esmaltes azul-celeste e azul-cobalto, na proporção 2:1 e, com o pincel nº 141-24, dê duas demãos no quadrado central, intercalando 2 horas de secagem.

4. Com o lápis, risque os tecidos sobre os retângulos desenhados, seguindo o mesmo tamanho. Então, com a tesoura, recorte os tecidos na marcação. Com o pincel nº 815-16, pincele os retângulos com a multcolage têxtil e posicione os tecidos nos respectivos espaços.

5. Com uma régua, tire as medidas dos espaços entre os retângulos de tecido estampado e, com o lápis, transfira para o tecido escuro. Com a tesoura, recorte o tecido escuro e, com o pincel nº 815- 6 e a termolina, pincele o tecido escuro e aguarde a secagem natural. Com o mesmo pincel e a multcolage, fixe as tiras entre os retângulos de tecido estampado.


6. Com o pincel nº 815-16, pincele novamente a multcolage sobre os tecidos. Aguarde 30 minutos de secagem. Com o mesmo pincel e o verniz vitral fosco, pinte sobre os tecidos e aguarde secar novamente por 30 minutos. Repita o processo na tampa.

7. Com o pincel nº 447-10 e o esmalte verde-pistache, pinte e preencha algumas folhas e cabinhos sobre o quadrado azul. Com o pincel nº 440-2 e o esmalte preto, trace folhas vazadas, de maneira equilibrada com as folhas de cor verde. Repita o processo na tampa e varie as pinturas com folhas verdes vazadas, flores brancas e pretas. 

Dica: trabalhe com diferentes cores de tinta e tecido para fazer novas criações, de acordo com adecoração da sua casa. Existem diversas padronagens de chita. Então, escolha aquela que tem mais o seu estilo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sutileza em 32 m²


No piso térreo deste dúplex, o arquiteto Mauricio Karam aplicou truques discretos para ganhar espaço. Pintar uma parede inteira de preto e eliminar a escada caracol são dois deles. Há outros!

Texto Mariana Mello | Repórter de imagem Juliana Pikel | Fotos Edu Castello
 Edu Castello
A parede pintada de preto disfarça a tevê e dá profundidade à sala. Sentado na cadeira Panton, da Micasa, está o arquiteto Mauricio Karam, dono do apartamento e autor do projeto. Tapete da By Kamy
A planta nem é tão grande: este dúplex, localizado no bairro de Moema, zona sul de São Paulo, tem 120 m². Na parte superior ficam o quarto e o banheiro. No andar de baixo, a sala – à qual foi anexado o segundo quarto –, a cozinha e a área de serviço, que somados dão 32 m². A decisão de eliminar um cômodo foi tomada pelo arquiteto e proprietário Mauricio Karam, que desejava ter um sofá profundo, mais para relaxar e menos para receber visitas. Truques ousados viriam a seguir, como abrir mão da espaçosa escada caracol, que se impunha no meio do ambiente. No lugar veio outra, mais estreita, com apenas 85 cm de comprimento, modelo Santos Dumont, cujos degraus são alternados. Feita de chapas de ferro dobradas, a nova escada é discreta e, segundo o arquiteto, suporta peso normalmente. “Amigos que pesam mais de 100 quilos já fizeram o teste”, brinca. 

De frente para o sofá, a parede inteira preta camufla a TV. Mais do que isso, a cor dá sensação de profundidade – ótima para espaços pequenos. No lugar de um rack, há duas prateleiras paralelas, para o home theater. “A profundidade das prateleiras, de 65 cm, ajuda a disfarçar os fios”, explica Karam. Repare: esse móvel e a mesa da cozinha não têm pés, outra boa solução para metragens reduzidas. As prateleiras foram fixadas na parede. A mesa onde cabem até cinco pessoas, por sua vez, está pendurada no teto por cabos de aço. O profissional explica como funciona: na laje é chumbada uma barra metálica, onde são presos os cabos. O forro de gesso, feito por último, torna invisível toda essa estrutura. Unificar os pisos também deu certo. Tanto na sala como na cozinha, as pranchas de laminado claro trazem conforto e amplitude – apenas a área da pia e do fogão tem revestimento de pastilhas.

 Edu Castello
A escada foi destacada pela parede acinzentada,
cor Prata envelhecido da Suvinil

 Edu Castello
Sofá, da Micasa, a bobina de madeira atua como mesa lateral.
Em primeiro plano, banco da série Gnomes, da Kartell
 Edu Castello
Poltrona forrada com tecido de Ana Strumpf, da Micasa. Armários, mesa e prateleiras da Máxima Marcenaria