



Está cada vez mais na moda o recurso à decoração exótica de África para decorar zonas da sua casa, incluindo a decoração da sua cozinha. Não só porque a decoração de África recorre a muitos elementos exóticos, bastante apreciados pela maioria das pessoas, como pela própria adoração que algumas pessoas têm a produtos africanos.
Não é muito comum a utilização de objetos de decoração para a cozinha, no entanto é cada vez mais frequente que essa utilização seja maior, até porque este tipo de cozinhas assim o exige. Essa utilização deve-se também ao facto de cada vez mais as pessoas utilizarem o seu espaço de arrumação para a libertação de espaço nas bancadas da cozinha, dispondo assim de um enorme espaço livre que pode ser usado para colocar esses objetos que estão ligados à cultura africana, como os elefantes da sorte, os detalhes com cores vivas (amarelo, verde, vermelho, etc.) ou mesmo as estátuas em madeira bastante comuns.
A utilização deste tipo de objetos na sua cozinha vai garantir-lhe uma decoração bastante fora do comum, deixando assim as suas visitas bastante impressionadas e com vontade de mudar toda a decoração da sua própria cozinha.
Geralmente a decoração africana combina os tons pastéis (vários tons de castanho), com as cores berrantes e vivas presentes nas culturas africanas (como os vários tons de verdes, vermelhos e amarelos). Esse tipo de combinações garante-lhe uma cozinha bastante fora do comum, que geralmente têm como cores principais os brancos e pretos. É também bastante comum a utilização de móveis de vime para toda a sua zona de arrumações, dando assim um ar de “segurança total” ao tipo de mobiliário utilizado.
Como é comum, a decoração da sua cozinha deve seguir os seus próprios gostos, mesmo que tenha algumas linhas da cultura africana, é importante que siga os seus gostos pessoais. Lembre-se que vai passar imenso tempo na sua cozinha a preparar as suas refeições, por isso é imprescindível que se sinta bem dentro da mesma.
Num ambiente sem graça, aplicar textura e cor em uma parede tem sido um recurso comum para dar aquela melhorada na decoração. Em especial no que diz respeito a massas e revestimentos texturizados, a indústria desenvolveu uma infinidade de alternativas de fácil aplicação e ótima qualidade, tornando a opção irresistível para renovar a casa. Nada mais terrível! Se usados de maneira indiscriminada e sem critério, esses produtos podem resultar em um atentado ao bom gosto e à estética.
Se você quer deixar sua sala mais interessante, existem alternativas que podem ser mais adequadas e proporcionar igualmente um bom acabamento. Em certos casos, fugir da textura é fugir do óbvio e do brega. Se você não quer se render à solução fácil e arriscar a cafonice, leia com atenção as dicas abaixo.
• Muita gente ainda mistura diferentes tipos de textura, cores e estampas e transforma a casa em um showroom de material de construções. Uma boa tela pode dar um efeito muito melhor e custar o mesmo preço. Invista em arte!
• Cores na parede podem ser uma alternativa mais interessante. Não tenha medo de ousar. Particularmente, gosto de preto, grafites, azuis e verdes escuros. Evite variações de amarelo e verde claros nas paredes.
• Painéis de madeira estão em alta e dão um acabamento muito chique. Adoro ripados de freijó, que custam caro, mas enobrecem qualquer ambiente. Se o dinheiro está curto, uma alternativa é um painel de folhas lisas, executado por um bom marceneiro. As melhores folhas são as naturais, é claro. Cuidado com as sintéticas, que dão um aspecto barato a sua casa.
• Papéis de parede também estão na moda. Mas atenção ao local onde serão aplicados. Quanto maior a superfície do papel de parede, melhor ele fica em um ambiente. Evite “enfeitar” pequenos corredores e paredinhas de hall com papéis estampados. Prefira revestir todas as paredes de um hall em vez de uma parte apenas. Estampas floridas muito marcadas ou geométricas muito psicodélicas cansam qualquer pessoa. Não gaste seu dinheiro com artefatos que vão enjoar rapidamente.
• Existem papéis de parede texturizados muito interessantes. Alguns são aveludados e outros imitam areia jateada. Dão um efeito incrível!
• Azulejos coloridos e geométricos são bons revestimentos para cozinhas e halls. Mais uma vez, cuidado com excessos. Ladrilhos enfeitados ficam mais bonitos no piso que nas paredes. E evite cores muito fortes.
• Não gosto de paredes de tijolos falsos, construídas apenas com objetivo estético. Mas se você tem uma casa ou apartamento antigo, com belos tijolos, e quer deixá-los à vista, sem problemas! Peça ao pedreiro para remover a massa com cuidado e dar um pequena lixadas nas paredes. Uma resina fosca protege os tijolos e ainda dá um bom acabamento. No caso de ambientes mais limpos e monocromáticos, uma massa bem fininha para diminuir irregularidades também funciona. E basta uma demão de tinta branca para ter o efeito de loft dentro de casa.
• Ter uma casa bacana e bem decorada não significa usar revestimentos que estão nas revistas. Vejo muitos clientes cheios de boas referências, garimpadas inclusive em blogs e revistas estrangeiras. Mas boa parte delas não funciona dentro de casa. É preciso ir devagar para não estragar o projeto. Prefiro gastar meu dinheiro procurando móveis e peças simpáticas a revestir as paredes de casa com elementos de gosto duvidoso e cansativos.
Já imaginou conhecer uma cidade feita de contêineres? Pois bem, ela existe e hoje se tornou uma das atrações turísticas da cidade de Cholula, no estado de Puebla, no México. Idealizada pelo designer gráfico mexicano Gabriel Esper Caram, a Container City possui cinco mil metros quadrados de área urbana, onde 50 estruturas de metal de navios velhos estão instaladas. Lojas, livrarias, bares, restaurantes, escritórios, padarias, cafés fazem parte desse ambiente tão diferente. Outro destaque da estrutura é presença da rede Wi-Fi, ideal para quem pretende ficar conectado à internet. A cidade container fica a apenas duas horas da Cidade do México, capital do país, e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 20h00, e aos domingos, das 11h00 às 18h00. Confira as imagens.
Mauricio Svartman 16 de março de 2011
A Panasonic agora deu para fabricar mesas. Você, leitor esperto, sabe que mesa não é exatamente um gadget, então alguma inovação tem aí: o singelo móvel da empresa japonesa, anunciado na Tokyo Security Show 2011, é uma estação de transmissão de energia sem fio com um painel solar.
Simplificando: quando seu gadget compatível com o padrão Qi (o padrão universal para carregadores sem fio, criado em 2009) estiver sem bateria, basta colocá-lo em cima da mesa e o bichinho carrega automaticamente.
O conceito deve chegar aos mercados japoneses no início de 2012 e, claro, não estará ace$$ível para nós, reles mortais (se você estiver me lendo, Eike Batista, desconsidere a mensagem). Mas é mais um passo em direção a um mundo sem fios, o que é sempre bom.
- Criado-mudo sob medida Além de dimensionado para preservar a boa circulação nas laterais, o criado-mudo ideal é aquele pensado sob medida para suas necessidades: se você deixa o celular carregando, se precisa de uma moringa ou de espaço para os livros... Quando a área é enxuta, há saídas, como fixar a luminária de leitura na parede, o que libera centímetros sobre a mesinha. |
- TV e computador Para muitos, a TV é um item essencial de lazer e comodidade no quarto. Se a área permite, os profissionais chegam a criar uma saleta. Caso contrário, ela é colocada à frente da cama, embutida em um painel que esconde a fiação. Esse móvel também pode ter um desenho multiúso, incluindo uma bancada para o computador. Porém, para quem tem difi culdade de pegar no sono, o ideal é não ter eletrônicos ligados por perto. “Você pode ter TV, mas desligue-a da tomada quando for dormir. O campo eletromagnético a menos de 3 m estimula o cérebro”, afirma Sergio Areias, vice-presidente da Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica. |
- Parede de cabeceira Revestir a parede de cabeceira com papel, tecido ou palha é um hit entre os profissionais. Para incrementar a sensação de abraço, o projeto inclui um painel estofado de couro, camurça, linho, seda e até veludo. “Costumo indicar tecidos que sejam fáceis de manter e não acumulem gordura, como a camurça sintética impermeabilizada”, diz Marcia Monteiro. |
- Iluminação quente A iluminação planejada e quente (nunca luz fria e direta) é unanimidade entre os profissionais. “Ter acesso fácil na cabeceira aos diferentes comandos é fundamental”, afirma a arquiteta Zize Zink. Além do interruptor da luz geral, os arquitetos combinam abajures que fornecem iluminação indireta com uma luz pontual de leitura, em geral luminárias de led ou xenon. Balizadores que sinalizam o ambiente sem incomodar o parceiro também são bem-vindos. |
Segredos de um cinco estrelas Num hotel de luxo, o objetivo do projeto é cativar o cliente pelo conforto. “Hoje, as pessoas querem que a experiência da viagem comece no hotel”, diz Patricia Anastassiadis, responsável pela reforma do Tivoli São Paulo Mofarrej. Alguns recursos que ela usou nesse hotel: |
A energia eólica, proveniente dos ventos, é uma das principais soluções para a obtenção de uma energia limpa, criada sem detritos ou consequências negativas para nosso meio ambiente. A vista das vastas "fazendas", formadas por inúmeros geradores eólicos, parecidos com gigantes moinhos de vento, já é familiar em algumas partes do país, como no nordeste onde realizam a captação pública de energia.
Mas é possível ter geradores de menor porte, para abastecer apenas uma família? Geradores eólicos residenciais ainda são pouco utilizados no país, mas há muitos que apostam que essa solução ganhará muita força nesta nova década.
Há poucos pontos contra os geradores eólicos residenciais. O primeiro deles seria o ruído que as pás podem causar, incomodando o proprietário e vizinhos. No entanto a verdade é que os geradores contemporâneos trabalham com a aerodinâmica de tal forma que o ruído foi muito diminuído, tornando essa questão realmente secundária.
Outro problema é a rotação das pás atrair passarinhos e morcegos, causando dano ambiental. Estudos demonstram, no entanto, que o uso de cores mais fortes nas pás contrabalança esse problema.
Um gerador eólico é uma maquina formada basicamente pela união de três partes: o rotor, ogerador e a torre.
O rotor é composto pela união das pás, o eixo e demais engrenagens que em conjunto transmitem a energia do vento para o gerador. Essa "captação" ocorre pelo movimento de rotação das pás. Naturalmente, o desenho aerodinâmico e a quantidade de pás variam muito e são fundamentais para o bom desempenho do sistema.
O gerador é um equipamento que converte a energia mecânica em elétrica. Essa energia pode ser utilizada para substituir a energia proveniente da rede (como em um caso residencial) ou carregar baterias, ativar bombas de água e outros equipamentos.
A torre é a sustentação dos equipamentos descritos acima. Sua altura tem a ver com a arquitetura do sistema como um todo. Quanto mais alto, maior a tendência de vento. A altura está relacionada também com as dimensões das pás, da capacidade do gerador e assim por diante. A torre é a estruturação de todo o conjunto e, portanto, é muito importante para prevenir possíveis acidentes e manter tudo funcionando corretamente. Seu cálculo estrutural não depende apenas da altura, mas sim da força horizontal dos ventos, e das vibrações que as pás podem causar.
Existe até quem consiga montar um gerador eólico doméstico a partir de manuais do tipo faça-você-mesmo disponíveis na internet. Entretanto, se você está de fato comprometido com a instalação de um sistema de energia alternativa em sua residência, sugerimos fortemente que procure uma empresa especializada no assunto, que vai ajudá-lo a verificar desde qual é o gerador mais adequado a seu caso até a primeira conta de luz.
Em termos gerais, o primeiro passo é uma avaliação da quantidade de vento existente na região onde fica sua casa. As regiões brasileiras litorâneas, em especial no norte e nordeste, por exemplo, possuem um excelente potencial de ventos.
Após a constatação de que há vento suficiente em sua região, a topografia deve ser considerada: no caso de zonas urbanas, os prédios e o relevo urbano podem ser inconvenientes para a captação da energia eólica. Esse fator deve ser sempre levado em conta. No caso de prédios, entretanto, um gerador eólico localizado na cobertura pode alimentar diversos apartamentos.
Uma vez que essas premissas básicas estejam cumpridas, o interessado deve verificar qual modelo de gerador seria mais adequado para sua residência, em função das dimensões, disponibilidade de ventos e desembolso de investimento desejado. Caso o seu gerador não seja capaz de suprir toda sua energia, mas apenas parte dela, consulte seu projetista de elétrica para verificar quais circuitos seriam alimentados pelo gerador eólico.
No caso da falta de vento, a energia da rede entra em ação e supre a demanda -portanto não entenda o gerador eólico como um total desligamento da rede pública, mas sim uma diminuição no consumo do sistema convencional.
Faça pesquisa com diversas empresas e procure o modelo mais adequado para sua construção e seu modo de vida. Quanto mais pessoas começarem a comprar e instalar esse tipo de equipamento, maior a concorrência entre empresas e assim o preço do sistema tende a baixar. A natureza agradece!
Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz são arquitetos formados pela FAU-USP e sócios do escritório Forte Gimenes Marcondes Ferraz (www.fgmf.com.br)
Diana Leiko
dmiura@jornaldacomunidade.com.br Redação Comunidade VIP
Pé-direito é uma expressão muito utilizada em arquitetura, engenharia e em construções em geral, e que indica a distância do pavimento ao teto. “O uso de pé-direito alto ou duplo é simplesmente uma questão de escolha do partido arquitetônico. Não diria que existem vantagens, mas podemos dizer que o uso de pés-direitos maiores trazem ao ambiente nobreza e uma gostosa sensação de liberdade”, afirma a arquiteta Fabiane Bello.
Ela esclarece que pé-direito alto e pé-direito duplo não são a mesma coisa. “Embora todo pé-direito duplo seja um pé-direito alto, nem todo pé-direito alto é um pé-direito duplo. Dizemos que um ambiente tem pé-direito alto quando a distância do piso ao teto é superior àquelas adotadas normalmente, que variam de 2,5 a 3 metros. Um ambiente possui pé-direito duplo, quando o teto está na mesma altura do teto do pavimento superior a ele, ou seja, a distância do piso ao teto equivale a altura de dois pavimentos, dimensões que chegam a 5 ou 6 metros de altura”, orienta. Ainda de acordo com ela, a manutenção de luminárias embutidas, cortinas e persianas fica um pouco complicada com a altura do teto, portanto, o recomendável é que o pé-direito duplo seja restrito a poucos ambientes como sala de estar, jantar e varanda.
“O pé-direito alto deixa o ambiente mais sofisticado, mais imponente e pode ficar mais aconchegante fazendo uso de revestimentos mais quentes nas paredes e com mobiliário adequado”, opina a arquiteta Sabrina Estrella. Ela diz que se a ideia é causar impacto, o pé-direito deve ter altura mínima de 4,5 metros. “A indicação do pé-direito deve ser feita no início do projeto. Você pode sim usar o pé-direito alto em todo projeto ou só em alguma área, como hall de entrada , sala de estar e jantar”, conta.
Fabiane Bello lembra que cada caso é um caso. “Cada projeto é um projeto único. Em projetos de residências unifamiliares, o recomendável é que o pé-direito seja de no mínimo 2,8 metros. Com a instalação do forro em gesso , este pé-direito cairá para 2,6 metros. No caso de salas de estar, jantar e varanda, o pé-direito duplo é muito bem-vindo, pois garante elegância ao ambiente”. E acrescenta: “O aconchego dos ambientes é determinado pela escolha dos materiais de acabamento do piso e parede, dos móveis e complementos decorativos. Cortinas e tons amadeirados são alguns dos artifícios para conferir este aconchego a ambientes amplos”, destaca.
Para Mariana Sabino, o tamanho do pé-direito nunca deve ser inferior a 2,30 metros. “O ideal é que ele tenha de 2,80 a 3 metros, pois assim podemos trabalhar com rebaixos de gesso para iluminação embutida, além de esconder as instalações de água, esgoto, elétrica e ar-condicionado por dentro do forro sem comprometer o pé-direito do ambiente”, frisa.
Quanto ao pé-direito ser alto ou duplo, ela afirma: “Nos dois casos a vantagem estética é grande. Quanto mais alto, melhor e mais bonito. A vantagem do pé direito duplo é que podemos construir mezaninos e aproveitar a área ‘livre’ com outro ambiente. Já o pé-direito alto tem a vantagem de se poder trabalhar com forro criando uma iluminação diferenciada, além de deixar as instalações acima dele escondidas”, conclui a arquiteta.
Arquitetos famosos como Frank Lloyd Wright destacaram profundamente a aplicação desse recurso. O Museu de Guggenheim de Nova York, por exemplo, projetado por Wright tem um pé-direito total esplendoroso. Oscar Niemeyer é outro mestre que sempre gostou dos pés-direitos monumentais bastante destacados em sua obra, como é o caso do Museu da República em Brasília, e em muitos outros projetos, como o do edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, onde o recurso arquitetônico foi concebido com 9 metros de altura e solidificado pelos notórios pilotis de Niemeyer.