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Poucas residências são projetadas visando o deslocamento e uso do espaço por pessoas deficientes, mesmo já existindo parâmetros que indicam como construir um imóvel que atenda a todas as pessoas.
Na década de 1990, nos EUA, arquitetos da Universidade da Carolina do Norte desenvolveram um conceito chamado Desenho Universal, que orienta a projeção de casas capazes de abrigar qualquer morador sem necessidade de adaptação.
Uma casa acessível não serve apenas a cadeirantes e pessoas portadoras de deficiência. Todos nós, ao longo da vida, podemos encontrar situações nas quais ambientes com itens de acessibilidade nos auxiliariam, por exemplo, quando alguém sofre uma fratura ou torção, durante a gestação dos filhos, quando ficamos idosos e, é claro, quando por algum motivo adquirimos uma deficiência.
O arquiteto Haroldo Borille, membro do conselho de acessibilidade do CREA-SP (Conselho Regional Engenharia e Arquitetura), explica que adaptar uma casa cujo projeto não foi feito com base no desenho universal demanda uma reforma de grande porte. "Por exemplo, no banheiro, para que a norma seja seguida, terá que haver um diâmetro livre interno de 1,5 m, a instalação de barras de apoio, de assento no Box, e bacia sanitária com altura de 0,43 m", menciona o arquiteto.
Em novas construções, no entanto, as mudanças podem ser uma vantagem, na opinião da arquiteta Sandra Perilo, presidente do Instituto Brasil Acessível. "Mudanças nos parâmetros das construções residenciais trazem grandes vantagens e nem sempre há custos adicionais no projeto, inclusive alguns itens não têm custo algum. Fazer previsões para futuras adaptações não representa necessariamente um custo maior no preço da moradia, pois estamos investindo na capacidade do ambiente em se adaptar às necessidades do usuário e não em projetos especiais", defende.
Além do desenho universal, as regras de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaços, mobiliários e equipamentos urbanos também estão descritas na norma NBR 9050.
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O piso de uma residência na qual se busca acessibilidade deve ser escolhido com cuidado. O correto é que no banheiro, cozinha, lavanderia e nos ambientes externos ele seja antiderrapante e antideslizante. Pisos com alto contraste delimitam área e desníveis, o que facilita a circulação de pessoas com visão reduzida.
A colocação de piso de madeira laminado ou carpete de pelo baixo com base dupla evita a formação de dobras e facilita o uso de cadeira de rodas. Os tapetes devem ser evitados, mas em caso de uso não deixe de fixar as bordas firmemente ao piso e a felpa deve ter no máximo seis milímetros.
As portas de todos os ambientes da casa precisam ter vão de no mínimo 82 centímetros. As regras para a instalação de janelas orientam que a altura do peitoril deve ser de 80 centímetros, o que possibilita um maior alcance visual. Os trincos precisam ser do tipo alavanca.
Uma das especificações para a cozinha é que a altura livre da pia seja de 73 centímetros e o tampo dela esteja posicionado a 65 centímetros de profundidade. Isso permite o encaixe da cadeira de rodas. E, assim como os trincos das janelas, as torneiras devem ser de alavancas.
Interruptores e tomadas não podem ser esquecidos. Eles precisam ser iluminados, para serem vistos no escuro, e instalados entre 40 centímetros e um metro do chão. No geral, as tomadas ficam a 30 centímetros do solo e os interruptores, a 1,10 m.
Na hora de escolher os móveis, procure aqueles com cantos arredondados e prefira os pesados e firmes, pois podem servir de apoio sem sair do lugar. Ao decorar os ambientes de sua casa, pense sempre em deixar áreas de circulação com diâmetro de 1,2 m, pois este espaço permite um giro de 180 graus. Saiba como evitar situações de risco em sua casa.
Fonte: http://bbel.uol.com.br/casa
Visite a Cor SC 2011 e conheça o ambiente com o Laminum. A mostra está aberta para visitação até o dia 1º de maio na sede do antigo Jornal O Estado, na SC-401, em Florianópolis, de terça a sexta-feira das 14 às 21 horas; sábados, domingos e feriados das 12 horas às 22h30min.
Fonte: http://www.eliane.com/blog
Imagine-se em 2020. Você chega em casa, depois do trabalho, e vai direto para a cozinha conferir, em um medidor digital, se o consumo de energia elétrica está dentro da meta diária que você mesmo traçou. A luz verde indica que sim. O aparelho também revela que, naquele momento, o preço do quilowatt-hora está no pico.
Você, então, manda sua filha desligar a prancha de cabelo e seu filho sair do videogame. A boa notícia é que você gerou tanta energia elétrica a partir do sol — graças ao painel fotovoltaico instalado no telhado — que neste mês sua conta de luz vai ficar ainda mais barata. É possível que, no próximo verão, você gere mais energia do que consome e, assim, venda o excedente. Você vai, então, dormir feliz — não sem antes programar o aparelho de ar-condicionado e a lavadora de roupas para ligar durante a madrugada, quando o preço da energia é menor.
Toda essa inovação começa a fazer parte do planejamento do sistema elétrico brasileiro — e se baseia em um conceito batizado de smart grids (redes inteligentes, em inglês). “Nos próximos dez anos, nossa rede elétrica vai sair da pré-história”, diz André Pepitone, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Quando uma árvore cair sobre a fiação da rua, o fluxo de eletricidade interrompido será remanejado a distância pela distribuidora para outras linhas antes que técnicos cheguem ao local. “As smart grids permitirão que o fornecimento de energia seja mais eficiente, moderno, seguro e sustentável”, diz o consultor Eduardo Bernini, sócio da Tempo Giusto Consultoria e ex-presidente da AES Eletropaulo.
As novas redes demandarão investimentos de, pelo menos, 15 bilhões de reais — basicamente aplicados na substituição, em todo o país, dos decrépitos medidores analógicos pelos modelos digitais, na instalação de sensores na rede e na modernização dos centros de controle das concessionárias. “As redes inteligentes vão solucionar boa parte dos problemas de energia elétrica nas cidades”, diz Guilherme Mendonça, diretor de automação da Siemens do Brasil.
Até lá, as cidades brasileiras conviverão com redes que demonstram operar no limite, incapazes de sustentar o aumento do consumo de energia — estimado em 5% ao ano até 2020. Os problemas se tornaram recorrentes principalmente nas linhas de transmissão que trazem energia das hidrelétricas.
Em fevereiro, a pane numa subestação sobrecarregada da estatal CTEEP deixou sem luz 2,5 milhões de clientes na Grande São Paulo. Dias antes, uma falha da estatal Chesf já havia deixado 14 milhões de consumidores na Região Nordeste às escuras. A indústria local estimou perdas de 100 milhões de reais com o apagão.
No episódio mais ruidoso, a falha em uma linha de Furnas deixou 18 estados sem luz em 2009. A duração dos cortes de luz aumentou nos últimos dez anos. Em 2000, cada brasileiro passava, em média, 17 horas às escuras. Em 2010, foram 20 horas por ano. “Na geração, não faltará energia para o país crescer”, diz Nelson Hubner, presidente da Aneel. “Na distribuição, a qualidade não acompanhou, e estamos cobrando melhorias das empresas.”
Em todo o mundo, as smart grids são impulsionadas por razões diversas — inclusive a preocupação em produzir energia mais limpa. Na Alemanha, para reduzir a dependência do gás vindo da Rússia, o governo financia a compra de geradores eólicos. Nos Estados Unidos, as empresas querem cortar gastos com pessoal — já que, com a nova tecnologia, parte dos reparos pode ser feita a distância.
No Brasil, a concessionária fluminense Light aposta na nova rede para detectar em tempo real as tentativas de furto de energia — mal que drena 15% da energia fornecida. “Queremos também reduzir o consumo no horário de pico e aumentar a confiança do sistema”, diz Pepitone, da Aneel.
A agência estima que a rede inteligente permitiria ao país diminuir em até 10% o consumo de energia. Assim como lá fora, a expectativa é que o consumidor brasileiro sinta-se incentivado a produzir a própria energia. “Esse é um caminho para aliviar o sistema e reduzir a incidência de problemas”, diz Adriano Pires, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Além de investimentos, a instalação das redes inteligentes requer a revisão da lei atual. Será necessário permitir que o preço do quilowatt-hora para o consumidor residencial varie ao longo do dia, de acordo com a demanda e com a oferta de energia. “Ao optar pela energia mais barata, o cliente ajudará o país a consumir menos”, afirma Jerson Kelman, presidente da Light. Outra mudança em estudo permitirá que a energia produzida em casa, com geradores eólicos, solares ou gás natural, seja vendida pelo cidadão.
A Cemig e sua controlada Light iniciarão testes com medidores digitais neste semestre, com 3 000 clientes da cidade mineira de Sete Lagoas e de uma das 16 favelas pacificadas no Rio de Janeiro. O investimento no projeto é de 65 milhões de reais. As mudanças estão a caminho. Mas, até a idade da luz moderna, o país ainda enfrentará muitos anos nas trevas.
Sabe quando você vai pegar um livro da estante e todos os outros acabam caindo, como um dominó? São esses momentos que nos fazem pensar em comprar suporte para livros, que funcionam como “seguradores” de livros, ajudando a sustentar livros e DVDs que você guarda com tanto amor e carinho! Então, já que é para comprar um objeto funcional, que tal ele ser criativo também? Hoje mostro para vocês 10 dicas de suportes para livros criativos e inusitados.
1. Star Wars Trash Compactor Bookends
Este conjunto serve, na verdade, para guardar seus DVDs do Star Wars de maneira segura e, é claro, muito criativa.
2. Tansu Mini Cabinet Bookends
Que tal, além de servir de apoio para seus livros, ter um suporte que também guarda as suas jóias?
Muito divertido, este suporte para livros também ajuda você a organizar seus livros, enquanto “esmaga” os pobres animaizinhos!
Esse criativo suporte para livros contém homenzinhos andando, dando a impressão que estão atravessando os livros.
Essa seta magnética é atraída à peça de metal, criando assim a ilusão de que está voando.
Para quem é fã de história e arquitetura, esse suporte para livros é o ideal! Essa réplica do Coliseu foi feita manualmente.
Não deixe seus livros caírem com esse criativo suporte para livros.
Organize seus livros com um suporte de livros de BOOK END (suporte de livros, em inglês)
Esses suportes para livros podem ser usados como aquários de verdade ou como peças de decoração.
10. Batman VS. Superman Bookends
Os dois maiores heróis dos quadrinhos brigando para segurar seus livros.