
No final da década de 80 surgia um movimento pós-moderno caracterizado pelo desenvolvimento de uma arquitetura não linear, funcional e extremamente inteligente. Uma linha de raciocínio focada na fragmentação de elementos e estruturas, distorcendo por completo a maior parte dos princípios dessa ciência. Um caos controlado, imprevisível, estimulante e inspirador. Neste ousado cenário está o trabalho de Zaha Hadid.

Grande parte da obra de Zaha é conceitual e nunca saiu do papel. O que não diminui sua influência no mundo: a arquiteta já foi eleita pela Forbes como a #69 do “The World’s 100 Most Powerful Women”; indicada pela Time como a “Influential Thinker” de 2010; apontada como #42 do “The World’s 50 Most Influential” pela The British.

Mas como sabemos, não dá pra viver exclusivamente de projetos no papel. E entre os projetos desenvolvidos (e construídos) pelo Zaha Hadid Architects (escritório da moça em Londres, com mais de 350 funcionários), estão alguns trabalhos impressionantes, como a Puente Pabellón (Zaragoza), a Pista de Ski Bergisel (Innsbruck), a Vitra(Weil am Rhein) e o Centro de Arte Contemporânea (Ohio).

Outras criações curiosas (algumas são até fáceis de encontrar para quem quiser comprar) são produtos do nosso cotidiano, como torneiras, sofás, luminárias, sandálias (sim, meninas, é da Melissa) ou mesmo uma mesa de jantar do tipo “Minority Report”.

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